Por que a aposentadoria pelo INSS não é viável para o médico?

Sem dúvidas, a carreira médica é uma das mais rentáveis que existe. E quanto à aposentadoria?

O alto investimento inicial, a dedicação e a importância da profissão são fatores que, somados, justificam os valores recebidos ao longo da vida.

Embora a carreira tenda a ser lucrativa e abundante, a aposentadoria não é bem assim.

 

Por que o RGPS (Regime Geral de Previdência Social) é uma desvantagem?

O final da carreira médica pode promover aumentos salariais de até 500% em comparação ao início.

Na prática, a média de salário de um gerente médico pode chegar à casa dos R$ 16.000 reais, um pediatra pode auferir R$ 12.000 reais, claro, exercendo sua função como empregado em um hospital público ou privado.

O problema é que, quando estes se aposentam, passam a receber o benefício fixado no teto previdenciário, que representa R$ 5645,80 (2018). Diferença absurda.

 

Pegadinhas, burocracias e inconveniências…

Como se não bastasse a perda significativa de valores, outro obstáculo é enfrentar as burocracias e inconveniências que o INSS pode impor.

Por mais que o médico trabalhe, concomitantemente, como autônomo e empregado, ele sempre receberá somente o valor do teto previdenciário, de apenas uma das funções inscritas.

O teto previdenciário, de 2017 a 2018, sofreu reajuste de 2,06%, o que representa a instabilidade do sistema previdenciário brasileiro.

Em alguns casos, o INSS pode omitir dados importantes quanto às aposentadorias.

Mesmo que o médico atue como autônomo e preste serviços a pessoas jurídicas, sem contribuições, tais trabalhos deverão integrar o rol de contribuição a ser considerado para aposentadoria.

Sem mencionar o indeferimento compulsório de aposentadorias por parte do INSS, o maior réu do Brasil, que dificulta ainda mais o processo, tornando-o moroso e displicente.

 

Nada é tão ruim que não possa ficar pior…

O médico deverá trabalhar 35 anos para conseguir a aposentadoria. Em caso de atividade insalubre, o médico poderá requerer a aposentadoria em 25 anos.

Se o tempo de contribuição para o médico fosse de 25 anos, caso o mesmo se aposentasse, decidisse voltar a trabalhar e aplicar todo o benefício da aposentadoria em um investimento simples como o CDB (rendendo a 100% do CDI), por exemplo, em 10 anos ele obteria mais de R$ 1.000.000 de reais*.

Infelizmente, não há muito o que se fazer quanto à aposentadoria. O médico deverá buscar outras soluções viáveis, esboçar planos financeiros de fim de carreira, visando a amenizar esses efeitos negativos.

*Em duas parcelas de CDB (5 anos cada) acrescidas de correções monetárias, demais reajustes e já abatidos IOF e IR.

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